Gatos
Evite estresse ao seu gatinho na visita ao vet
Especialista em felinos, Dr. Gabriel Dias
Sair do nosso cantinho realmente não é das melhores tarefas para qualquer gato. Pruzz! Mesmo aquela visitinha básica pro tio vet é um estresse danado para a maioria da gatarada, não é verdade? Eu sempre peço à mamãe que me leve no horário agendado e verifique se não há cães para tirar minha tranquilidade. Atitudes simples, mas que fazem uma diferença danada, gateiras. Quem concorda é o Dr. Gabriel Dias, especialista em comportamento felino e proprietário de clínica exclusiva para gatos domésticos, no Rio de Janeiro. Conversei com ele e vou contar tuuudo aqui!
Pensou em transportar seu animal, a primeira ação é buscar a caixa de transporte, exames e pastas!! Ufaa!!! Opa gateiras, criem associações positivas! Comprem uma caixa segura e com ventilação. Assim, a caixa já tem o cheirinho do seu gato, ele já conhece e pode interagir nela etc. Comece colocando perto de onde seu gato costuma ficar, introduza paninhos dele dentro da caixa, brinquedos, comidas preferias, ou seja, crie uma ambiência positiva para seu gato com a caixa de transporte.
Agora, quando seu gato odeia sair de casa, fica extremamente irritado, o recomendável é um serviço médico veterinário em domicílio. Segundo Dr. Gabriel, se o procedimento for simples e não requiser abordagens mais elaboradas, anestésicas ou cirúrgicas, é o ideal.
Como nem todo caso é assim, Gabriel orienta que, durante o trajeto, é imprescindível que você, “ao transportar seu animal, veja se a caixa está bem estabilizada com os cintos de segurança, pois manobras suaves do carro podem virar a caixa. Som sempre baixinho. Evite odores artificiais e temperaturas desconfortáveis “, diz. Eu adoro o arzinho do carro da mamis... miau
Gatos até quatro meses que estão no período de socialização estão mais predispostos a se acostumarem com esses trajetos. Segundo o especialista, se você seguir as normas de segurança no transporte e imunizações, os felinos podem ser beneficiados com as famosas viagens “recreativas”. Você pode compensar seu gatinho com petiscos. Ele alerta para as gateiras que é preciso muita atenção ao associar petiscos para os gatos incomodados, pois isso pode criar uma relação do petisco com situações antagônicas.
Chegamos ao consultório! E agora doutor?
Território muitas vezes novo para seu animal. Se você seguir as dicas anteriores, evitará muito estresse nesta hora. Lembra-se delas? Associações positivas, agendamento e trajeto!
Já vi muitas gateiras ficarem mais nervosas do que seu próprio animal quando vai levá-lo ao veterinário. Primeiro: leve em um profissional de sua confiança, depois evite esse comportamento porque isso passa para seu animal. Ele te conhece e sente tudo. Portanto, muita tranquilidade nesta hora.
Dr. Gabriel, mestre em se relacionar com nós gatos, ressalva que evita contatos bruscos, como por exemplo, colocar a face na frente da caixinha de transporte. “É instintivo, mas sempre pode ser ameaçador. Pensando no bem estar do animal, é muito melhor deixar o paciente acostumar-se com a sua voz e o ambiente, que precisa estar sempre calmo e silencioso. Às vezes, tenho a sensação que o gateiro está pensando: o que ele está conversando e escrevendo tanto que não coloca logo a mão no meu gato. É preciso ter paciência com os gatos.”, diz.
São atitudes simples dessas, que resultam num contato saudável entre gato e veterinário, afinal, nós somos seres bastantes especiais e poucos profissionais alcançam tantos detalhes.
Ele ainda alerta para os sedativos: “Muito controverso o uso. Gosto de usar o bom senso para o uso de sedação. Já tive a oportunidade de várias vezes não manipular o animal, apenas observar e mandar para casa para uma nova abordagem. Jamais os sedativos deverão ser utilizados de forma leviana.”
E aqueles gatos ferozes, que não tiveram contato com humanos? Segundo o especialista, o cuidado é redobrado. “Após a captura com redes e gaiolas de contenção, o próximo passo é com o veterinário que deverá assumir a situação, por meio de técnicas de contenção que garantam a segurança e bem estar dos gatunos”.
Mas se você vai viajar e quer levar seu gato, eu acho melhor seguir as dicas de quem entende de gato. “O melhor é que permaneçam em suas casas. O estresse das mudanças é bastante desconfortável para os gatos. Ajuda de amigos habilidosos ou serviços de cat sitter são mais interessantes para o bem estar do seu animal do que transportá-lo para uma viagem.”
Dr. Carlos Gabriel Almeida Dias, é médico veterinário (CRMV/RJ 4897), Mestre e doutor em Ciências Veterinárias (UECE).
C.A.T (Centro de Atendimento e terapia) para gatosRua. Gregório Neves, 213, Engenho Novo(Esquina com a Av. Marechal Rondon) Tel: 21 22184916/[email protected]
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