Gatos
Raças Bixanos - B
Bengal
O gato leopardo
Nacionalidade: Estados Unidos
Porte: Médio/grande
Temperamento: Dócil e interativo
Tipo de Pêlo: Curto
Nível de Energia: Alto
O Bengal é o único felino híbrido doméstico. Origina-se de cruzamentos entre felinos selvagens do extremo oriente com gatos de raça pura, criteriosamente selecionados. Após quase 40 anos do surgimento dos primeiros híbridos, é hoje uma raça reconhecida pelas principais organizações internacionais de criadores – CFA (Cat Fanciers Association), TICA (The Intenrational Cat Association) e FIFe (Fédération Internationale Féline).
Entre as décadas de 1960 e 1970 não houve esforço em criar uma raça de gato a partir destes primeiros híbridos, mas surgiram clubes com a intenção de promovê-los.
Estes clubes já chamavam de "Bengal" gatos derivados do leopardo asiático. O termo foi criado por William Engler, membro do Clube do Ocelote de Long Island. O termo Bengal deve-se provavelmente ao nome científico do leopardo asiático (Felis prionailurus bengalensis).
No início dos anos 80 a CFA permitiu que os Bengals fossem registrados como gatos domésticos. Um infeliz incidente em uma exposição da CFA envolvendo um híbrido F1 (que mordeu um dos juízes) levou ao corte dos registros de todos os gatos que possuíssem sangue selvagem.
Nesta mesma época uma nova linhagem de Bengals surgiu com os trabalhos de Greg e Elizabeth Kent, utilizando leopardos asiáticos e Egyptian Mau registrados na CFA. Muitos dos Bengals atuais descendem desta linha de sangue.
A era do entusiasmo pela raça iniciou-se em 1985, quando Jean Mill apareceu exibindo seus Bengals — derivados das linhas de sangue de G. Meredith — em exposições da TICA, na categoria "New Breed and Color".
Rapidamente a raça tornou-se o pet nacional nos EUA, ganhando em popularidade mesmo de raças tradicionais como o American Short Hair e os Maine Coon.
Com a popularidade da raça e do número de criadores em ascensão, foi criada na TICA a "Seção Bengal", para a definição dos standards da raça. Em maio de 1992 a raça Bengal foi reconhecida pela TICA. Em 1997, foi dado o reconhecimento pela CFA.
No Brasil as primeiras importações de Bengals ocorreram de forma isolada por volta de 1995 e a criação acontece desde 1997.
O Bengal é um gato híbrido, ou seja, surgiu do cruzamento entre duas espécies: o gato doméstico e um felino selvagem da Ásia.
Apesar da herança selvagem, o Bengal é um gato amável. Inteligente, curioso e divertido, ele se relaciona bem com crianças e adultos, bem como animais de outras espécies.
Com um corpo longilíneo e musculoso, o Bengal é um ótimo caçador e aprecia atividades na água.
Aspecto:
A conformação do Bengal empresta-lhe a aparência básica de "fera". Possui porte médio a grande, de compleição musculosa e insinuante, tendo os quadris levemente mais elevados do que os ombros. A cabeça é cuneiforme, com contornos arredondados, um pouco mais comprida do que larga, exibindo um nariz largo, coxins dos bigodes e bochechas proeminentes. As orelhas, de dimensões que vão do médio ao médio a pequeno, são curtas, largas na base, com as pontas arredondadas.
Pelagem:
Spotted: As pintas devem se dispor aleatória ou horizontalmente. As rosetas, formadas por semi-círculos de pintas, apresentando seus centros mais avemelhados, são mais valorizadas que o padrão simplesmente salpicado. O contraste entre as pintas, que devem ter contornos bem demarcados, e a cor de fundo da pelagem deve ser intenso. Faixas de cores arrojadas, fortes, demarcando a máscara mais clara em torno da boca, são obrigatórias. Estrias manchadas, de disposição horizontal ao longo dos ombros são valorizadas. A barriga deve ser pintalgada.
Marble: Esta marcação, embora geneticamente derivada do padrão leopard classic-tabby, deve ser de aparência única, com um mínimo de semelhança possível com a aparência clássica tipo bulls-eye (olho-de-boi). O padrão de distribuição deve ser aleatório, aparentando as manchas do mármore, preferivelmente com um fluxo horizontal, melhor visualizado quando o gato é alongado ou quando se espreguiça. A influência do padrão tipo mackarel, vertical, é indesejável. É valorizada a pelagem que apresenta três ou mais tons sobrepostos, por exemplo: uma cor de fundo, uma cor de marcação e um tom mais escuro demarcando e delineando a marcação. O contraste deve ser intenso, com formas bem desenhadas, bordas bem nítidas. A barriga deve ser pintalgada.
Temperamento:
O temperamento deve ser dócil, não desafiador, nem intimidante. Qualquer esboço de agressividade desclassifica o animal. O gato pode exibir temor ou impulso em fugir ou até miar alto em protesto, jamais demonstrar-se digno de receios e ameaçador. Os Bengals devem ser gatos confiantes, amistosos, curiosos e alertas.
Descrição geral:
A meta do programa de desenvolvimento da raça Bengal é criar um gato doméstico que possua as mesmas características físicas diferenciadas dos pequenos gatos selvagens habitantes de florestas, porém preservando o temperamento dócil e confiável do gato doméstico. Com estes parâmetros gerais em foco, os juízes dão valor especial às características da aparência dos Bengals, que são distintas daquelas encontradas em outras raças de gatos domésticos.
Bobtail
Símbolo da amizade no Japão
Nacionalidade: Japão
Porte: Médio
Temperamento: Apegado
Tipo de Pêlo: Curto
Nível de Energia: Médio
Embora o Bobtail tenha raízes no extremo Oriente do século VII, apenas recentemente os japoneses se mostraram interessados em expor esta raça.
Mas foram os americanos, no final da década de 1960, os responsáveis pela sua maior divulgação.
Contudo, esta raça ainda é considerada rara.
A cauda é uma característica evidente desta raça. O nome Bobtail vem da expressão “bobbed tail", que significa cauda cortada. De fato ele possui uma cauda com no máximo 8 ou 10 cm de comprimento.
O Bobtail é um gato amigável e com muita personalidade. É companheiro e inteligente. No Japão, seu país de origem, é considerado símbolo da amizade.
Curioso e afetuoso, não tem dificuldade de ambientação e se adapta tanto à vida em apartamento quando ao ar livre.
Quando está sentado, é comum levantar uma das mãos; gesto que, segundo a crença popular japonesa, traz boa sorte. Tanto que os "gatos que acenam" podem ser vistos em gravuras e modelos, e são freqüentemente exibidos nas portas de estabelecimentos japoneses para saudar os visitantes.
Cores
As mais apreciadas são a preta, branca e vermelha, seja em cor única ou nas combinações bicolor ou tricolor. Estas são conhecidas no Japão como por Mi-ke (feliz).
São aceitos também os Bobtails de cores diferentes, desde que o desenho da pelagem não seja como os do Siamês ou do Abissínio.
Descrição Geral
Com corpo esguio, mas dotado de boa musculatura, o Bobtail é um gato elegante. As suas pernas são compridas e esguias, sendo que as traseiras mais compridas do que as dianteiras.
Possui pêlos de comprimento médio, macios como seda, mas resistentes. Esta raça apresenta pouco subpêlo, mais comprido e grosso na cauda, o que disfarça seu verdadeiro tamanho.
A cauda possui no máximo 8 ou 10 cm de comprimento. Esta, mantida em posição curva, parece inexistente, como nos coelhos.
A cabeça forma quase um triângulo equilátero, com focinho arredondado, cuja cor deve condizer com a do manto, e orelhas largas e eretas. Os olhos são vivíssimos, de forma oval, e devem harmonizar com a tonalidade da pelagem.
Bombay ou Bombaim
A história dessa raça começa quando a americana Nikki Horner decidiu criar um gato que fosse a miniatura de uma pantera negra. Ela levou mais de 30 anos para criar esta nova raça. Seu ideal era um gato parecido com o burmese mas negro e com olhos cor de topázio.
Sua primeira tentativa foi acasalar gatos de rua pretos de Louisville (Kentucky) com Burmeses. Efetivamente deste casamento nasceram alguns gatinhos pretos mas para Nikki eles ainda se pareciam muito com gatos de rua. Depois de mais de uma dúzia de tentativas com este cruzamento Nikki abandonou o programa sem chegar a sua pequena pantera negra.
Nos anos 60 ela decidiu tentar novamente, mas desta vez usando American Shorthairs pretos. O macho escolhido foi um burmese de nome Caussius Clay. Ele foi acasalado com uma fêmea American Shorthair preta e nasceram quatro gatinhos no dia 2 de janeiro de 1966. Nos 5 anos seguintes Nikki continuou a efetuar acasalamentos entre estas duas raças até fixar um tipo.
No dia 14 de junho de 1970 o Bombaim foi registrado no Cat Fanciers Association (CFA). Em 1974 ele já tinha seu clube e em maio 1976 ele já podia concorrer em classe campeão. Foi uma das primeiras raças reconhecidas pela TICA.
Seu nome foi escolhido para homenagear a Índia, região da pantera negra.
O Bombaim não é um gato agitado. É calmo, corajoso e paciente. Vive bem com outros gatos machos ou fêmeas. É também muito paciente com crianças. Ele gosta muito de ronronar. É um gato que não gosta de ficar só por muito tempo e é um ótimo gato de apartamento.
Para manter a pelagem bonita é necessário apenas penteá-lo vez ou outra para eliminar os pelos mortos. O Bombaim não irá reclamar destes cuidados.
O Bombaim deve ter um pêlo completamente preto e curto, parecendo um veludo, deitado perto do corpo, pondo em valor seus músculos de pantera. Seus olhos devem ser redondos, expressivos e de cor intensa e luminosa. Sua tonalidade porém pode ir do ouro claro ao cobre.
O Bombaim pesa mais do que aparenta: é um gato musculoso. Entretanto ele é menos "pesado" que o burmese americano o que constitui uma das diferenças existentes entre as duas raças. O Bombaim também tem um peito mais desenvolvido e o corpo e a cauda um pouco mais comprida que o Burmese. Os gatos de criação inglesa, entretanto, têm uma ossatura mais fina.
Sua cabeça é redonda, o focinho é largo e curto com um ligeiro stop. Suas orelhas são de tamanho médio, clássicas, largas na base e arredondadas nas extremidades. Ele se movimenta como os grandes felinos.
O Bombaim guarda muitas características do burmese e por isso as duas raças podem acasalar-se. Assim sendo é possível encontrar um gatinho burmese em uma ninhada de bombaims (acasalamento de 2 bombaims). Este gatinho é então registrado como burmese. Nascem em media 4 ou 5 gatinhos. Alguns só se tornam perfeitamente negros na idade de 6 meses.
British Shorthair
Britânico de nascimento
Nacionalidade: Grã-Bretanha
Porte: Médio
Temperamento: Meio-termo
Tipo de Pêlo: Curto
Nível de Energia: Médio
Harrison Weir foi o responsável por tornar a criação de gatos uma arte apurada. O resultado de suas experiências tornou o British Shorthair Preto o gato mais popular das exposições no Crystal Palace, em Londres, no fim do século XIX. A popularidade desta raça continuou até que os gatos Persas chegaram à Inglaterra.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o desenvolvimento do British Shorthair, assim como o de praticamente todas as raças de gatos, foi interrompido.
Quando se retomou a criação seletiva, após a guerra, foram necessários anos de atencioso trabalho e controle apurado para que o desenvolvimento da raça pudesse ser considerado satisfatório.
O British Shorthair tem um incrível senso de dignidade e independência. Possui um caráter tranqüilo e sociável, afeiçoando-se à todos na família. Adora bricar com as crianças e também com cães.
Tem grandes dotes de caçador. Apesar de seu porte robusto, é bastante manso e enfrenta qualquer situação com absoluta calma.
Cores
São reconhecidas cerca de 17 cores do British Shorthair. Algumas são tão populares que algumas pessoas consideram-nas raças à parte.
Descrição Geral
É um gato robusto, de corpo forte e musculoso, pernas curtas e que ostenta um manto curto e denso.
Tem a cabeça larga e arredondada, o nariz curto e os olhos grandes e redondos. A cauda é curta, grossa e redonda na ponta.
Apesar de se parecerem estas três raças têm características bem distintas. O Chartreux se diferencia do british essencialmente pela cor que pode ter qualquer matiz, do cinza ao cinza-azulado, e pela pelagem em "brosse", ou seja, lanosa. Seu nariz também é mais longo e reto que o do british, e os olhos menos acobreados, cor de ouro. Já o Russo Azul tem a cabeça menos arredondada, corpo mais esguio, seus pelos são prateados na extremidade (tipping), tem olhos verdes ligeiramente oblíquos.
Fonte: PetSite , Petsecia
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