O Maine Coon tem o privilégio de ser uma das maiores raças americanas e uma das mais antigas.
Acredita-se que sua origem remonte a descendentes de alguns gatos que Maria Antonieta mandou para o Novo Mundo para que escapassem da fúria da Revolução Francesa.
É provável que tenha vagado pelo estado de Maine, EUA, durante os primeiros tempos de sua história. O clima agreste da Nova Inglaterra explica o porquê do desenvolvimento do pêlo muito espesso.
O Central Maine Coon Cat Club, fundado em 1953, contribuiu para a divulgação desta raça. A criação do Maine Coon Breeders and Franciers Association, em 1976, deu novo impulso à divulgação da raça. No mesmo ano, o Maine Coon foi reconhecido oficialmente nos EUA.
Há duas características bem interessantes no Maine Coon: pode dormir de qualquer jeito e gosta de se enroscar das maneiras mais estranhas nos lugares mais esquisitos.
Também é famoso por seu “trinado” delicioso e calmo.
É um gato bastante saudável e que suporta temperaturas rígidas. Ele gosta de um jardim espaçoso. Mas, se for castrado, vive feliz dentro de um apartamento. O Maine Coon deve ser penteado como um gato Persa. Esta escovação é relativamente fácil, pois seu pêlo não é tão comprido e é mais regular.
Uma característica original de sua pelagem é a sua semelhança com a do guaxinim, que em inglês é conhecido como "coon".
Cores
Com exceção do Chocolate, Lilás e do tipo Siamês, o Maine Coon é aceito em todas as cores.
Descrição Geral
Com um manto espesso, mas sedoso, a impressão geral é a de que o Maine Coon é bastante corpulento, com um pêlo longo e liso. Seu corpo, de tão belo e regular, pode ser traçado como um retângulo. A cabeça é bastante grande, mas pequena se comparada ao corpo.
As mãos são grandes e redondas e as pernas compridas e fortes. As orelhas, largas e afiadas nas pontas, estão bem separadas uma da outra e implantadas no alto da cabeça.
Esta raça tem ainda um tufo no pescoço e um tórax bastante largo. Seus olhos são grandes e ovais, de coloração amarelada ou de cor que combine com a da pelagem (verde, ouro ou cobre).
Só os gatos brancos podem ter olhos azuis. Sua cauda, cheia, de comprimento médio, termina com um belo tufo de pêlos.
ManxO Manx tem sua origem envolvida em fatos e lendas.
O fato se refere ao ano de 1588, quando um galeão da Invencível Armada espanhola, que levava a bordo alguns gatos sem cauda para combaterem os ratos do navio, naufragou na costa da Irlanda, perto da Ilha de Man.
Segregada nesta ilha, a raça foi selecionada naturalmente. Cruzando apenas entre si, o Manx passou a ter como característica hereditária a ausência de cauda após algumas geracões.
Se esta é a história verdadeira, várias são as lendas que tentam explicar a origem dos felinos anuros, isto é, sem cauda. Uma delas conta que o Manx chegou atrasado à Arca de Noé, bem no momento que a porta era fechada.
O Clube do Manx foi fundado em 1901. Desde então, apesar da reprodução do Manx ser limitada e restrita à Ilha de Man, os seus admiradores podem conseguir um exemplar.
Os habitantes da Ilha são tão orgulhosos de seu felino nacional que cunharam sua efígie em uma moeda.
Antigas pinturas retratam alguns exemplares de gatos sem cauda. Esta é a característica marcante do Manx.
É, definitivamente, um animal caseiro. A casa é seu único reino e raramente sai para passeios. Mas quando está ao ar livre, mostra-se um excelente escalador de árvores.
O Manx nunca tem um só dono — ele se mostra amigo de todas as pessoas da família, assim como dos demais freqüentadores da casa.
Deve ser escovado com bastante freqüência, mas levemente. É preciso ficar atento para que ele não ganhe muito peso.
Dotado de excelente reflexo, ele é um impiedoso caçador de ratos.
Cores
Quase todas as cores e combinações são reconhecidas. Desse modo, existem gatos Manx de uma só cor, bicolor, tigrados, marmorizados e casco de tartaruga.
Descrição Geral
No local onde deveria ficar a cauda, encontra-se um pequeno orifício. A falta de cauda é uma característica original, mas também afeta o conjunto estético do Manx. Além disso, este fato compromete, de certa forma, o equilíbrio dos exemplares desta raça.
A pelagem do Manx é dupla, com pêlos macios e leves, subpêlo espesso, formando um aspecto lustroso.
As pernas dianteiras são curtas e afastadas, enquanto as traseiras são mais compridas, com coxas fortes e músculos, tornando o andar semelhante ao de um coelho. Os olhos são grandes e redondos, com a cor harmonizando com o manto.
Munchkin
Com patas curtas e jeito de filhote
Nacionalidade: Europa
Porte: Médio
Temperamento: Dócil e sociável
Tipo de Pêlo: Curto ou longo
Nível de Energia: Alto
Há registros de gatos de patas curtas anteriores à Segunda Guerra Mundial, na Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha. Devido ao hábito de se sentarem nas patas traseiras de forma semelhante a cangurus em alerta, ficaram conhecidos como o gato canguru de Estalingrado (Stalingrad kangaroo cat) a partir de 1953. No entanto, apenas em 1991 a raça Munchkin foi oficialmente descoberta numa exposição da Tica (The International Cat Association), apesar de já se ter notícia desses gatos cerca de 50 anos antes.
A raça é resultado de uma mutação espontânea no código genético felino que introduziu um gene similar àquele que produz cães Dachshunds, Basset Hounds e Corgis. O termo Munchkin, em inglês, significa pessoa muito pequena ou criança. Munchkins são também personagens de "O Mágico de Oz", pessoas pequenas e de voz estridente.
Dado como desaparecido na Europa, o Munchkin foi redescoberto em Rayville, Louisiana, nos Estados Unidos, por Sandra Hochenedel na década de 1980. À procura de um gato de estimação para seus três filhos, ela encontrou a fêmea grávida Blackberry, que vivia debaixo de um caminhão numa área rural.
Ao chegar em casa, Sandra se surpreendeu ao notar que o gato era diferente de qualquer outro que ela tivesse visto antes. Seus movimentos corporais lembravam os de Ferrets e suas patas anãs assemelhavam-se às de cães da raça Corgi. Blackberry produziu várias ninhadas com gatinhos de pernas curtas e longas. Para a preocupação de Sandra, Blackberry desapareceu, levando-a a acreditar que suas características se haviam perdido. Na verdade, a herança genética dos Munchkins estava conservada nos filhotes que foram dados para uma amiga de Sandra, Kaye LaFrance. Os Munchkins de hoje são descendentes das várias colônias formadas a partir dos filhotes que Sandra deu a sua amiga.
Até 1995, apenas a Tica (The International Cat Association) o havia registrado como raça em desenvolvimento na categoria New Breeds and Colors. Munchkins são registrados também na United Feline Organization (UFO). No momento, o reconhecimento da raça por associações gatófilas européias é pouco provável.
O Munchkin pode ser considerado o Basset dos gatos: tem patas curtas e costas longas. Descendente de gatos SRD, é encontrado em diversas variedades e cores.
Suas patas com menos da metade do comprimento da maioria das raças é uma das características que conferem mais graça aos Munchkins. Criadora da raça há cinco anos, nos Estados Unidos, Kate Bynum a define: "O Munchkin tem uma personalidade dócil, semelhante a de filhotes. Eles mantêm esse jeito por toda sua vida. Você já teve um gatinho e quis que ele ficasse pequeno e brincalhão para sempre?"
É comum vê-los apoiados sobre as patas traseiras, com as dianteiras recolhidas, de forma semelhante a um coelho, um hamster ou mesmo um canguru, característica que o tornou conhecido como gato canguru de Estalingrado (Stalingrad kangaroo cat). O Munchkin é uma das mais novas raças de gato nos Estados Unidos. Foi descoberta numa exposição da Tica em 1991.
No Brasil, não existem criadores da raça, hoje com pouco mais de 10 anos de existência. Da mesma forma, estudos sobre a saúde e a genética da raça ainda estão em desenvolvimento. Sua aparência exótica é fator de resistência seja entre admiradores de gatos ou no meio gatófilo. Para Paulo Ruschi, juiz internacional e vice-presidente da World Cat Federation (WCF), "o Munchkin parece um gato mutilado. Não tem a graça e a agilidade de um gato normal que pula, sobe em cadeiras e camas. Não gosto de vê-los. Felizmente na WCF não aceitamos esta raça. Se aceitássemos, estaríamos estimulando esta deformidade".
"Munchkins não são aleijados nem deformados", diz Kate. "Eles conseguem correr, pular e escalar como os outros gatos. Talvez não pulem tão alto, mas chegam aos mesmos lugares que os demais", conclui a criadora norte-americana.
Fonte: PetSite