Obstrução Uretral
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Obstrução Uretral




            A obstrução uretral em felinos é  um quadro emergencial que necessita de uma intervenção rápida, já que pode levar ao óbito do paciente. O tratamento deverá se basear no controle da dor do paciente, na correção dos efeitos sistêmicos da uremia e prevenção das recidivas. Essa obstrução pode ser atribuída aos urólitos e plugs (mais comum em gatos), à infecção, à neoplasia, a trauma ou a causas iatrogênicas.
            Os sinais clínicos apresentados por gatos obstruídos dependem da duração da doença e do grau da obstrução, mas normalmente pode-se observar várias tentativas para urinar, com emissão de pouca urina em diversos locais e com coloração avermelhada ou mesmo a não emissão de urina.Vale salientar que os machos são mais propensos a este quadro, devido a disposição anatômica da uretra longa e estreita.
                        O diagnóstico é baseado no histórico clínico e exame físico do paciente, sendo essencial a realização dos exames complementares como exames radiográficos e ultrassonográficos , além de exames laboratoriais que servirão para verificar a evolução da doença.

DESOBSTRUÇÃO URETRAL

            O procedimento recomendado para desobstrução do lúmen uretral depende do grau de obstrução e da posição anatômica do urólito ou plug, podendo ser feita a: Massagem uretral distal e desalojamento do plug;  esvaziamento da bexiga superdistendida, que pode ser feito através da indução de micção pela suave palpação da bexiga ou cistocentese; Desobstrução do lúmen uretral por propulsão hídrica com posterior lavagem da vesical e cateterização.
Recomenda-se ainda o procedimento cirúrgico quando nenhum dos protocolos médicos clínicos são eficazes para alivio da obstrução, principalmente quando associado a infecção urinária persistente ou quando as reincidivas do quadro levam ao comprometimento da função renal e danos anatômicos como estenose de uretra. É importante que se faça, independente do procedimento desobstrutivo adotado, uma investigação das causas dessa obstrução.

PROCEDIMENTO CIRÚRGICO

·         Uretrostomia perineal

            É um método cirúrgico de desvio urinário que consiste na remoção do pênis do paciente com o intuito de criar um novo orifício com uma abertura maior entre a uretra pélvica e a pele na região perineal, para realização desse procedimento é necessário que seja feito a castração do animal. Quando esse procedimento é indicado e realizado adequadamente, é benéfico para o paciente e gera poucas complicações, no entanto não se pode descartar a maior facilidade de infecção bacteriana do trato inferior. Em casos de complicações cirúrgicas é comum observar estenose uretral, incontinência fecal ou urinária, hemorragias, extravasamento de urina e deiscência de sutura.

·         Uretrostomia pré-púbica

            A uretrostomia pré-púbica é uma técnica de desvio urinário permanente onde uretra é desviada para a região abdominal ventrocaudal. Esse procedimento é indicado em casos de estenose uretral, que se desenvolve pela formação de tecido de cicatricial excessivo que acontece em decorrência de uretrostomia perineal mal sucedida, ou em casos em que a falta de pele na região perineal impede a realização da uretrostomia perineal.
            As infecções bacterinas tornam-se mais freqüentes em animais que realizaram a uretrostomia pré-púbica quando comparados com animais que realizaram a uretrostomia perineal. Isso ocorre devido à uma maior redução no comprimento da uretra e aumento do seu diâmetro o que também pode levar a uma incontinência urinária, entretanto, nesses casos o risco de estenose é mínimo, já que nessa região o diâmetro da uretra é três a quatro vezes maior que na região perineal. A dermatite amoniacal podem ser diminuída caso durante o procedimento cirúrgico tenha-se o cuidado de evitar tensão tecidual no orifício uretral e a justaposição da mucosa uretral à margem da pele.
Obs: Não se deve realizar nenhum procedimento cirúrgico em gatos urêmicos, sendo indicado a fluidoterapia pré-operatória e a correção dos desequilíbrios eletrolíticos e ácido-básicos.



PREVENÇÃO
·         Mudar a dieta do animal, procurando fornecer ração enlatada ou úmida, que tem um maior teor de água;
·         Fornecer água fresca em todas as ocasiões;
·         Promover diariamente a higiene da caixa de defecação/micção;
·         Evitar a obesidade, mediante a limitação da ingestão de calorias;
·         Monitorar paciente através de exames físicos e laboratoriais.




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