Gatos
Gatinha #25 e Gatinha #26
Mais duas meninas preto-e-branco capturadas na noite de domingo.
Começamos pelo terreno de uma escola, visando 3 machos, sem sucesso, pois novamente o valor para castração de machos era o disponivel em nosso cofrinho.
Fomos até o terreno onde capturamos a #18 e lá avistamos um macho preto e outra das femeas brancas.
Existem duas femeas com comportamentos inusitados nesta colonia, mas em locais diferentes.
Ambas nao entram nas gatoeiras, mas também não permitem que outros gatos o façam, batendo e rosnando neles para mantê-los longe da isca. Por causa disso não capturamos o macho preto e a #25 quase não entrou novamente, depois de ter sido avisada pela branquinha.
Demorou alguns minutos para que ela, com fome, finalmente fosse capturada.
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gatinha jovem, ao ser anestesiada descobrimos uma séria infestação de verminoses |
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cirurgia finalizada |
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na gaiola de recuperação :) |
Irei pegar a #25 amanhã, a terapeutica para os parasitas começou assim que ela acordou, com uma dose de vermifugo em sua ração. Até a hora da soltura sua barriga deve estar bem menor.
A #26 é uma filhotinha de uma construção próxima a onde pegamos a #19. Além dela, existem a mãe e mais dois irmãozinhos, um deles - macho - foi capturado, mas pelo pequeno tamanho, teve que ser liberado.
Sempre é meio stressante quando duas femeas caem na armadilha no mesmo dia, pelos custos que aumentam consideravelmente, mas da captura, direito para a cirurgia. Felizmente os valores ficaram disponiveis na segunda pela manhã ( um parte do meu salário saiu hehehehe ) e consegui uma carona para fazê-los na clinica PetFriends, com Dr.João Carlos :)
Apesar do tamanho, aproximadamente 5 meses, rosna e mordeu a luva como gente grande.
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narizinho preto :) |
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manchinhas :) |
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cirurgia realizada |
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marcação na orelhinha |
Uma pessoa quis adotá-la, por já estar esterilizada, mas é necessário que as pessoas entendam que um gato feral não é um gato domestico.
A #26 tentou me morder pela caixa de transporte e saiu como um raio ao ser devolvida para a mãe e os irmãos.
E se estão abandonado animais bonzinhos, tranquilos e plenamente adaptados a vida com um ser humano, seria algo de extrema irresponsabilidade colocar uma gatinha dessas em uma casa, onde ficaria semanas, até meses escondida, evitando contato, assustada e estressada e com certeza não iria ter nenhum problema para arranhar ou morder a mão que a alimenta.
As tentativas de reabilitação de ferais só devem ser feitas por pessoas com conhecimento sobre manejo desse tipo de animal. Mesmo com a melhor das intenções, esse processo é demorado, custoso e pode nunca dar certo.
Logicamente vemos pelo outro lado, do animal estar dentro de uma casa, recebendo comida regularmente, mas também precisamos analisar o lado do stress que ele é submetido e a possibilidade de fuga em um local estranho, que poderá ocasionar acidentes e até mesmo a morte do mesmo.
Se não é possivel reabilitar, vamos castrar e impedir que mais filhotes nasçam ariscos e ferais sem a possibilidade de uma vida tranquila.
Com apenas 4 animais para alcançarmos a meta dos 30 para 2011 ( e já com a cota mensal de animais carentes preenchida ) lanço para o projeto um desafio ainda maior.
Castrar TODAS as fêmeas e filhotes - maiores de 4 meses - dessa colônia inicial, até o dia 28 de dezembro, quando viajo para São Paulo para aprimorar as tecnicas de C.E.D com a equipe da Confraria de Miados e Latidos.
No momento, o número aproximado de femeas distribuidos pelas ruas da colonia são: 1 femea com 4 filhotes / 2 femeas brancas / 1 femea e mais 2 filhotes - mãe da #26 - / 1 femea + um filhote - mãe do #23 / os 4 filhotes da #10/ 1 femea com 3 filhotes
Ou seja, são 6 femeas + 12 filhotes que desconheço o sexo.
Reconheço as proporções gigantescas em valores desse desafio apenas para as femeas, mas é nelas que reside o perigo de mais filhotes a nascerem na epoca de chuva que não irá demorar a cair.
E como a maioria delas já está com filhotes grandinhos, daqui a pouco estarão prenhes novamente. Alguma dessas citadas já foram vistas na companhia dos machos da colonia.
Nesta sexta-feira irei tentar capturar o filhote restante e a femea, mãe do #23 - para fechar essa familia, já que pai e filhote já foram esterilizados.
Precisaremos de muito apoio e doações para conseguirmos ao menos poupar essas mãeszinhas de terem seus bebês debaixo de tempestades e vê-los morrer de gripe, hipotermina, pneumonia entre outros perigos comuns à filhotes nascidos no abandono.
Contamos com sua ajuda! :)
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